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Tio Boonmee, que pode recordar suas vidas passadas

29 mar

 

Um filme contemplativo, com pouquíssimos cortes e poucas falas, que tem uma proposta bem diferente da maioria dos filmes que costumo assistir.

Valeu muito a pena conhecê-lo, pois se trata de um filme conceitual, cheio de referências e que mostra uma outra cultura de forma bem realista, além de falar de um tema importante – a morte, o mundo dos espíritos – de uma maneira nova, fazendo referência às lendas, mitos, crenças e tradições da Tailândia, onde foi filmado.

Valeu, Tiago 🙂

Em cartaz no Cinema da Fundaj.

Vice-versa

18 ago

Assisti a “Ela é o cara” (She’s the man). É uma comédia romântica adolescente, que brinca com preconceitos de ser menino ou menina. Como gosto de cinema americano, eu gosto deste filme, mas não é indicado para quem só assiste a  filmes “complexos”.

Lembrei-me de outros filmes em que um homem se passa por mulher e vice-versa, situação que sempre rende bons roteiros para escritores. Há a classica Madame Butterfly, o divertido Tootsie, com Dustin Hoffman, Uma babá quase perfeita (Mrs. Doubtfire), Quanto mais quente melhor, Garotos não choram e E se eu fosse você (com um enfoque diferente)

The Holiday

14 ago

“Iris, if you were a melody…

I used only the good notes.”

Esta é a minha cena favorita do filme “O Amor não tira férias” (The Holiday), quando Iris e Miles improvisam a letra da canção de Arthur. Deveriam ter feito durar uns 20 minutos (!). É o trecho que vai do minuto 4:00 ao 5:47 neste vídeo.

O texto e a direção é de Nancy Meiers, a mesma de “Do que as mulheres gostam”,  e “Alguém tem que ceder”. Veja o trailer aqui.

Foto: NYTimes

Sugestão de musical: My Fair Lady

6 ago

My Fair Lady (1964) é o meu musical favorito por várias razões. Primeiro, por causa das músicas, que são inteligentes e bonitas. Segundo, por causa do elenco, porque eu gosto muito de Audrey Hepburn (foto), que interpreta a personagem principal, e porque o Professor Huggins do ator Rex Harrison é perfeito, na minha opinião. E terceiro, porque é um filme bem-humorado, perspicaz, divertido e sofisticado.

Adaptação da peça Pigmalyon, de Bernard Shaw, com roteiro de Alan Jay Lerner e música de Frederick Löwe.

Foto: manitou2121

Sugestão de filme: O Labirinto do Fauno

29 jul

Um dos filmes mais assustadores que já vi, e uma das histórias mais fascinantes que já conheci, é, sem dúvida, “O Labirinto do Fauno“. Não fosse por algumas cenas de crueldade sádica (desnecessárias, na minha opinião), eu o veria muitas vezes.

Ressalva feita, e alerta dado às pessoas sensíveis, o filme é uma grande obra. Guillermo del Toro é também diretor do “Orfanato”, outro grande filme que também é assustador (passei duas semanas sem querer descer à cozinha à noite. E quando tinha de descer de todo jeito acendia todas as luzes possíveis).

O Labirinto do Fauno conta a história de uma menina (Ofelia), órfã de pai, cuja mãe se casa com um militar fascista durante a Guerra Civil Espanhola (1936 – 1939). Elas se mudam para a propriedade dele, e nas proximidades existe um labirinto. Ofelia, fascinada por fábulas, logo se interessa pelo lugar e conhece um fauno, uma criatura fantástica que lhe serve de guia. Ela precisa realizar as tarefas que ele lhe indica para alcançar, enfim, a “salvação” da dura vida que tem levado com sua mãe e seu pequeno irmão.

Grande filme, que merece ser visto por quem gosta de cinema (e de histórias).

Roteiro de Guillermo del Toro. Veja depois do jump mais fotos.

Visite o site oficial.

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